Conteúdo/ODOC – Em visita à Assembleia Legislativa, o chefe da Casa Civil do Governo do Estado, deputado federal licenciado Fábio Garcia (União), avaliou para a imprensa como “muito complicado” o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), querer buscar um empréstimo de R$ 139 milhões junto ao Banco do Brasil no final do mandato.
Aprovado pela Câmara de Vereadores de Cuiabá, o empréstimo de R$ 139 milhões foi suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). Conforme Fábio Garcia, qualquer empréstimo no apagar das luzes, que não seja destinado para obras essenciais, tem de ser muito bem avaliado.
“Cuiabá é uma cidade que já passa por dificuldades financeiras muito grandes, tem muitos fornecedores atrasados, falta de remédio, medicamento nas unidades de saúde, uma cidade abandonada, muitos investimentos a se fazer. Pegar empréstimo no final do último ano de mandato ano para poder fazer obras que não sejam absolutamente essenciais à população de Cuiabá, é crítico, é muito complicado”, disse Garcia.
Segundo o chefe da Casa Civil, outro detalhe é que a justificativa para o empréstimo – na sua opinião — não é adequada no momento pelo fato de haver outras prioridades em Cuiabá. “Em especial, a gente está falando de atender à saúde pública, de melhorar o asfalto da cidade, de poder melhorar as escolas, que são prioridades absolutas de uma cidade abandonada como está Cuiabá”, acrescentou Fábio Garcia.