11/26/2024

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“Quem não tem culpa, não tem medo”, afirma Fagundes sobre impeachment de Moraes

Conteúdo/ODOC – O senador Wellington Fagundes (PL) defendeu nesta quinta-feira (15) que a decisão em torno do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, seja discutido dentro do Partido Liberal.

A declaração ocorre após uma série de reportagens da Folha de S. Paulo revelar que Moraes teria solicitado, de maneira informal, a produção de relatórios pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra bolsonaristas investigados em um inquérito no STF, quando ele ainda presidia o órgão.

“O PL, enquanto partido orgânico, tem sido muito abalado por essas acusações e investigações. Nosso líder, o presidente Bolsonaro, sempre provocou, e outras lideranças do PL também. Como o maior partido do Brasil, o PL tem legitimidade para questionar e solicitar o impeachment. É direito do partido buscar aprofundar as investigações”, declarou Fagundes.

Até o momento, cinco dos oito deputados federais de Mato Grosso já aderiram ao pedido de impeachment contra Moraes: Abílio Brunini (PL), José Medeiros (PL), Nelson Barbudo (PL), Coronel Assis (União Brasil) e Juliana Kolankiewicz (MDB). Segundo Fagundes, a senadora suplente Rosana Marinelli (PL), que está exercendo o mandato durante sua licença de 120 dias, também deve apoiar a iniciativa.

“Quem não tem culpa não deve temer investigação. Na democracia, é direito das pessoas falarem e acusarem. Hoje, o alvo é o ministro Alexandre. O partido já está buscando assinaturas para promover o impeachment. Embora eu esteja de licença, acredito que Rosana Martinelli, que me substitui, já assinou ou vai assinar, e que o PL como um todo vai fechar questão sobre isso”, afirmou o senador.

Em resposta às acusações, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes divulgou uma nota afirmando que os relatórios mencionados descreviam postagens ilícitas nas redes sociais, relacionadas às investigações de milícias digitais. A nota ainda destaca que os documentos foram encaminhados à Polícia Federal e que a Procuradoria Geral da República (PGR) tinha ciência das investigações.

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