A eleição para presidente dos EUA, neste ano, está chamando a atenção interna e externa. As candidaturas e suas propostas são bem caracterizadas e opostas, além de pertencerem a partidos diferentes naturalmente.
Kamala Harris, vice-presidente de Joe Biden, é a candidata do partido Democrata. Os Democratas nos EUA, em tese, dão um apoio um pouco maior para a área social. Estende a mão um pouco mais para los de abajos. Não existe ali, como exemplo, uma saúde pública como na Inglaterra, França, Holanda ou Alemanha. Os Democratas procuram dar esse apoio aos que precisam, mas não tanto como nos países europeus.
Os Republicanos são mais diretos em suas propostas. Menor apoio na área social, mas dizem que buscam gerar emprego para que a pessoa possa se sustentar e ter sua assistência médica e de educação garantidas por ali. É mais ou menos o quadro da politica norte americano.
Mas, neste ano, tem tempero novo no debate entre candidatos. Kamala Harris, além de mulher é negra e tem ascendência indiana também. Donald Trump é o típico norte americano que não é muito a favor de minorias. Suporta as minorias porque não tem jeito de evaporar com elas, mas mantem aquele olhar de desconfiança.
Em tese Kamala Harris deve ter a maioria dos votos dos negros, latinos e outros imigrantes. Sentem que podem ter algum apoio maior por aí. E, no caso dos imigrantes, acredita-se que não haveria programa para mandá-los embora.
Trump tem proposta de fechar a fronteira com o México por onde entra grande número de imigrantes. Pessoa que está nos EUA e não for documentada pode ir embora também. Talvez isso não ocorra porque os EUA precisam de mão de obra para certo tipo de trabalho que o norte americano não quer mais realizar.
Nas Universidades a tendência para os Democratas vem de muito tempo. É que o partido facilita meios para que os estudantes possam ter bolsas de estudos ou financiamento para uma universidade.
É preciso dizer que nos EUA praticamente não tem bolsa “gratuita”, aquela que o aluno termina uma faculdade e pronto. A regra geral ali é o aluno ter bolsa, mas vai pagá-la quando concluir o curso e já tiver trabalhando.
A eleição com Trump e Kamala tem efeito também no exterior. Trump tem modos políticos mais à direita e, se eleito, vai influenciar outros lugares do mundo a seguir por aí. Kamala é mais à “esquerda” e ficaria mais próxima de países com social democracia. Para a América Latina, ela seria mais adequada.
Hoje as pesquisas mostram uma pequena vantagem de Kamala sobre Trump, mas nos EUA não é quem tem mais votos que ganha a eleição. Ganha quem conseguir mais votos numa espécie de colégio eleitoral. Se um candidato ganha a eleição num estado leva todos os votos eleitorais dali. Hilary Clinton, como exemplo recente, teve mais votos que Trump, mas perdeu no tal colégio eleitoral. Vai repetir agora o caso de antes?