11/23/2024

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“Potencial da Ferrogrão de transportar 30 milhões t atrairá olhar dos investidores”, afirma Mauro Mendes

Em sua participação no G20, em Chapada dos Guimarães (a 95 km de Cuiabá), nesta semana, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), foi mais uma vez contundente, ao defender as obras da Ferrogrão, uma importante via férrea para escoamento da produção agropecuária do país.

Mendes acredita que o mercado receberá o leilão da Ferrogrão com um grande “apetite”, uma vez que a ferrovia nasce com a possibilidade de transportar até 30 milhões de toneladas de grãos anualmente, somente com o crescimento da produção agrícola em Mato Grosso. O modal prometido para ligar as cidades de Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Rondonópolis e Cuiabá ao Pará é esperado com ansiedade não só pelos produtores rurais, para auxiliar no escoamento de grãos, mas também por empresas do setor logístico.

“Poucas ferrovias no planeta nasceriam com uma disponibilidade de carga de 30 milhões de toneladas. Aquela importante região de Mato Grosso já produzia algo próximo disso e nos próximos anos, até que fique pronta, seguramente, já estaremos produzindo muito mais que isso”, asseverou o governador.

Antes a trava da Ferrogrão era apenas o Supremo Tribunal Federal (STF), com a Corte Suprema flexibilizando seu posicionamento sobre a construção da ferrovia, Mauro explicou que a responsabilidade vem para o governo federal que deverá agilizar as licenças ambientais para que a implementação da via avance.

“O desafio é do governo federal. Desafio em conseguir fazer a regularização para levar isso ao mercado. Existe um empecilho causado pelo Supremo que foi vencido. Agora cabe ao governo federal a parte ambiental, a regulamentação de um processo para levar isso ao mercado”, disse Mendes.

Ainda em seu argumento em defesa da Ferrgrão, Mendes destacou que o modal é ambientalmente muito melhor. “Se estamos aqui falando em sustentabilidade, em reduções de emissões de poluentes, então a Ferrogrão é a estratégia correta. Uma ferrovia dessas vai tirar muitas carretas que vão continuar tendo sua importância, mas transitando num raio ali de 100, 200, no máximo 500 km e não 1,5 mil km como tem ocorrido hoje”, explicou.

SAFRA 2024/25 – O governador mantém as expectativas positivas quanto aos números do agronegócio, apesar do atraso no início do plantio da soja. Embora o vazio sanitário já tenha terminado, os preparativos para a segunda safra da soja precisaram ser adiados, tendo em vista que, conforme o governador, as chuvas só devem retornar de forma consistente ao Estado a partir da primeira quinzena de outubro.

“Isso vai atrasar o início do plantio. Até agora ainda estamos em regime de observação, existe para o final do mês uma previsão (de chuva). Mas uma previsão mais consistente, só a partir da primeira quinzena de outubro”. E completou: “Se isso se confirmar como a meteorologia tem dito, talvez não tenhamos nenhum prejuízo pois temos variedade que permite um ciclo de soja de 90 dias, abrindo a janela de plantio em tempo de cultivar algodão ou até mesmo para o milho”, falou Mendes.

VAZIO SANITÁRIO – Os sojicultores de Mato Grosso já estão liberados pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) a cultivarem a planta emergida do solo. Apesar da liberação dos trabalhos para semeadura da nova safra, a falta de chuvas ainda segura os produtores, que não arriscam plantar sem a mínima umidade no solo e sem previsões otimistas de precipitações antes da virada do mês.

O período do vazio sanitário, que começou dia 8 de junho, acabou na sexta-feira (6). Durante 90 dias, ficou proibido ter qualquer planta viva de soja no Estado, como medida de redução de riscos associados à proliferação do fungo responsável pela ferrugem asiática. Essa praga afeta o desenvolvimento dos grãos da soja e, consequentemente, o rendimento e qualidade do produto colhido.

Durante o intervalo de vigência da interrupção do cultivo de soja, os servidores da autarquia realizaram 5.813 fiscalizações em todos os municípios com a presença do cultivo de soja.

Na safra 2023/24, consta no cadastro do Indea um total de 14.914 unidades de produção de soja, abrangendo mais de 11,3 milhões de hectares plantados e com o registro de 8.952 produtores.

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