Conteúdo/ODOC – O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), questionado pela imprensa sobre a decisão da Justiça Federal de arquivar a ação penal contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), no processo conhecido como “Caso Paletó”, demonstrou insatisfação e culpou a legislação brasileira.
“Infelizmente, as leis frouxas acabam ajudando aqueles que cometem irregularidades, prejudicando as ferramentas de enfrentamento à corrupção no país”, disse o governador durante evento político no final de semana do candidato do União Brasil a prefeito de Cuiabá, deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa.
“Aqueles que fazem merda, que roubam o dinheiro público, estão sendo beneficiados por leis frouxas, falhas para prender bandido e principalmente os bandidos que roubam o dinheiro público”, completou o governador.
A decisão do juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, de arquivar a ação penal em que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) era réu por ter supostamente recebido propina do ex-governador Silva Barbosa, cumpre a determinação da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que apontou que se trata de uma gravação ambiental clandestina, sem conhecimento das autoridades persecutórias, portanto, não serve como prova.
Na ação haviam sido denunciados, além de Emanuel Pinheiro, José Joaquim de Souza Filho, Luiz Marinho de Souza Botelho, Luciane Borba Azoia Bezerra, Alexandre Luiz César, Gilmar Donizete Fabris, Carlos Antônio de Azambuja, Ezequiel Ângelo Fonseca, Airton Rondina Luiz e José Domingos Fraga Filho, além do ex-governador Silvar Barbosa e seu ex-chefe de gabinete, Silvio Correa.