O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), destacou em entrevista à CNN Brasil a importância das ações integradas no combate às queimadas que assolam o Pantanal. Riedel enfatizou que as medidas preventivas e de combate tiveram início já em fevereiro deste ano, antecipando um período crítico devido às condições climáticas adversas.
Segundo o governador, a mobilização precoce e a colaboração estreita com o governo federal foram fundamentais para enfrentar o desafio. “Em abril, nós tivemos com o governo federal, também o governo federal preocupado. E ali nós começamos um trabalho de integração muito forte”, afirmou Riedel.
Operação integrada e eficiente
Riedel ressaltou a importância da integração entre as diversas agências e forças de segurança envolvidas na operação. “O comando e controle de toda essa operação estar integrado, porque isso dá eficiência operacional”, explicou o governador. Ele destacou que a unificação do centro de comando e controle operacional foi um desafio superado com sucesso.
A operação contou com a participação de diversas entidades, incluindo o Prevfogo, Ibama, Forças Armadas, além dos órgãos estaduais. Riedel mencionou que mais de mil homens estiveram na frente de combate, apoiados por 12 aeronaves, caracterizando o esforço como uma ‘operação de guerra’.
Resultados positivos apesar das adversidades
Apesar das condições climáticas terem sido mais severas que em 2020, quando ocorreu a maior queimada da história do Pantanal, o governador afirmou que a área afetada este ano foi menor. “Nós tivemos uma área afetada menor, algo em torno de um milhão, milhão e meio de hectares, menor do que 2020”, comparou Riedel.
O governador atribuiu esse resultado positivo à mobilização antecipada e à integração eficiente entre as forças estaduais e federais. “Essa operação de guerra ela surtiu o efeito, evitando uma perda muito maior, mas a integração, no meu ponto de vista, foi o fator crítico de sucesso desse resultado”, concluiu Eduardo Riedel.
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