A Polícia Federal prendeu 36 candidatos nas eleições municipais que estavam com mandados de prisão em aberto. As ordens judiciais foram cumpridas ao longo dessa última semana em dez estados. A PF montou uma força-tarefa para capturar todos os políticos.
Os candidatos foram presos por diferentes motivos. A lista de crimes é diversa:
- Associação por tráfico de drogas;
- Tráfico de drogas;
- Corrupção ativa e porte ilegal de arma de fogo;
- Organização criminosa e promoção de imigração ilegal – inclusive de crianças e adolescentes;
- Não pagamento de de pensão alimentícia;
- Abolição do Estado Democrático de Direito;
- Estupro de menor e crime sexual.
A PF cumpriu todos os mandados antes das 23h dessa sexta-feira (20). De acordo com as regras eleitorais, a 15 dias do primeiro turno das eleições municipais, nenhum candidato aos cargos de vereador, prefeito e vice-prefeito pode ser preso, a não ser em casos de flagrante delito. A regra vale até 8 de outubro, dois dias após a eleição.
As prisões ocorreram em Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Rio Grande do Sul, Maranhão, Paraná, Sergipe, Roraima, Mato Grosso do Sul, Acre e Santa Catarina.
Em Minas Gerais, por exemplo, foram 11 presos por associação por tráfico de drogas, tráfico de drogas, corrupção ativa e porte ilegal de arma de fogo.
Um desses 36 presos com mandado de prisão em aberto foi Jonatas Henrique Pimenta, candidato à Câmara de Vereadores de Olímpia, no interior de São Paulo, pelo PRTB. Ele foi preso em São José do Rio Preto (SP) no fim da tarde dessa sexta-feira (20) por participação nos atos de 8 de janeiro do ano passado, conforme noticiou a CNN.
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