Thiago Silva (MDB), candidato à Prefeitura de Rondonópolis, está no centro de uma nova polêmica após divulgar um vídeo em suas redes sociais onde mente sobre a ação da Polícia Federal que impediu nesta sexta-feira (04) a continuidade de um comício irregular. No vídeo, Thiago alega que seus adversários estão espalhando “fake news” sobre um trio elétrico usado em um ato de campanha, mas omite que a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal confirmaram a ilegalidade da ação.
O vídeo de Thiago Silva tenta minimizar o incidente, alegando perseguição política e afirmando que as denúncias são falsas.
“Nossos adversários se uniram para nos atacar, para plantar fake news, mentiras, nessas últimas horas todo tipo de ataque. É isso que eles sabem fazer, uma denúncia fake sobre o nosso trio elétrico”, afirmou o candidato do MDB, sem mencionar as ilegalidades.
Porém, os fatos desmentem a versão de Thiago. A Polícia Federal, em comunicado oficial, confirmou que o veículo foi usado de maneira irregular, em desacordo com a legislação eleitoral, e que o motorista foi conduzido à delegacia. O documento emitido pelas autoridades detalha que a denúncia foi aceita pela Justiça Eleitoral e que a ação foi parte das medidas para garantir um processo eleitoral transparente.
O episódio levanta questionamentos sobre a tentativa de manipular a narrativa dos acontecimentos por parte de Thiago Silva, em um momento crucial da campanha eleitoral. Ao invés de esclarecer o ocorrido, o candidato optou por se vitimizar, escondendo do público as ações irregulares.
No documento oficial que confirma o ocorrido, a Polícia Federal relata que houve “pressão em cima da ação policial por estarem ‘atrapalhando’ a ação do partido”.
“Devido à aglomeração de pessoas à frente e à pressão sobre os 3 policiais federais quanto à ação da polícia de fiscalização eleitoral gerando riscos à segurança da equipe, foi orientado ao motorista do caminhão que procedesse por meios próprios à delegacia de polícia federal para esclarecimentos ao delegado chefe sobre o caso”, diz trecho do documento oficial da PF.
Veja o documento: