Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, com menos polarização política no Brasil e passada a escolha do novo comando da Câmara e do Senado, a agenda de aprovação de reformas no país volta a se impor.
Alban destacou a aprovação da reforma administrativa e de uma nova reforma da Previdência como exemplos dessa demanda.
Ao CNN Entrevistas, o presidente da CNI se manifestou contra a polarização política, defendeu diálogo e medidas reformistas do estado.
“A ambiência política é tênue. Estamos agora vivendo a definição da presidência de Câmara e Senado. Realisticamente no Brasil, eleição a cada dois anos não é fácil, para dar nortes e definições estratégicas para o país. A cada dois anos, tem que estar rediscutindo toda uma lógica política. Isso tem um custo, não apenas o financeiro das eleições, mas o custo político de se arrumar um país pluripartidário. Já já, vamos ter que rediscutir a (reforma da) Previdência”, disse à CNN.
“Por que essa (reforma administrativa) não pode ser uma grande pauta para o próximo presidente da Câmara e do Senado?”, acrescentou.
Alban avalia que naturalizar a polarização política no país faz com que discussões convergentes, como na aprovação de propostas de lei, percam espaço. “As eleições de 2024 mostraram uma tendência de cansaço com os extremismos. Será que isso não pode ser o início do fim da crise da democracia? Democracia ainda é o melhor sistema político que foi apresentado para as sociedades de modo geral”, enfatizou sobre ter mais moderação na política.
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