Conteúdo/ODOC – “Eu me sinto receosa, eu estou em um parlamento que todo mundo foi financiado? São quatro? 20? Quem são?…questionou a vereadora reeleita por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), sobre a polêmica em torno da participação do crime organizado na eleição de vereadores em Cuiabá.
“A gente precisa que as pessoas públicas que trouxeram fatos graves como esse tragam provas”, emendou a parlamentar. A denúncia de que uma facção criminosa estaria “bancando” vereadores partiu do prefeito eleito, Abílio Brunini (PL) e dos vereadores eleitos, Rafael Ranalli e Tenente-coronel Dias.
Maysa Leão defende – inclusive – a participação da Procuradoria da Casa de Leis para buscar provas junto aos denunciantes. “Nós precisamos que a Procuradoria intime todas as pessoas que fizeram a denúncia para trazer provas. Como uma pessoa pública, a partir do momento em que você concorre a um cargo eletivo, você tem que tomar cuidado com o que você diz, porque você é uma autoridade e falar, até papagaio fala, precisamos de provas”, disse.
“A Procuradoria da Casa ela existe para defender a Casa e para que nós tenhamos processos executados de forma legítima e legal. Então, é prerrogativa da Procuradoria tomar todas as providencias, inclusive contra os acusados. Porque se foi comprovado que tem alguém aqui dentro ligado ao crime organizado essa pessoa tem que sair, é falta de decoro”, argumentou.