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Claudinho Serra entrega 4º atestado e deve encerrar mandato fora da Câmara

Quatro atestados em seis meses. Claudinho Serra, vereador de Campo Grande pelo PSDB, deve encerrar o mandato fora da Câmara Municipal. Nesta quarta-feira (13), publicação em Diário Oficial reconheceu e concedeu mais 30 dias de afastamento ao parlamentar.

O vereador Claudio Serra, que apresentou atestado à Câmara (Foto: rede social)

Com isso, o vereador, de atestado desde maio, completará sete meses longe de suas funções devido a problemas de saúde. 

O período coincide com o tempo em que Claudinho vem sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Preso em abril, durante o cumprimento de mandados por meio da Operação Tromper, o vereador ganhou liberdade mediante a medida cautelar.

  1. Claudinho Serra pede para tirar tornozeleira, mas juiz renova por 180 dias

Com o atestado atual, o político deve retornar ao trabalho – caso o afastamento não seja prorrogado – apenas no dia 8 de dezembro, bem próximo do fim das atividades na Casa de Leis, em 2024, e início do recesso. 

Enquanto isso, o suplente, Giancarlo Sandim (PSDB), continua como vereador de Campo Grande no lugar de Claudinho. 

Claudinho Serra: atestado x tornozeleira

Recentemente, Claudinho Serra chegou a entrar com novo pedido para se livrar do monitoramento eletrônico, porém, o juiz Fernando Moreira Freitas da Silva negou o pedido e ainda prorrogou a medida por mais 180 dias. 

Claudinho é apontado como mentor de um esquema que desviava verba pública da Prefeitura de Sidrolândia por meio de contratos fraudulentos.

Entre as alegações estavam as de que o vereador afastado possui residência fixa, não apresenta risco a investigação e está sendo constrangido pelo longo período de tempo em que está de tornozeleira.

Em nota, logo após o pedido negado pela Justiça, a defesa de Claudinho Serra afirmou não concordar com a decisão 

“Cláudio não possui cargo público em Sidrolândia/MS e os demais servidores envolvidos foram todos exonerados. Desde a deflagração da Operação não se noticiou qualquer conduta de Cláudio que atrapalhasse o bom andamento das investigações e do processo. A medida é excessiva e desnecessária. Tomaremos as medidas cabíveis perante as Instâncias Superiores”.

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