Conteúdo/ODOC – A Justiça de Mato Grosso determinou a manutenção das prisões dos seis alvos da Operação Gomorra, deflagrada nessa quinta-feira (7) pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) – grupo operacional permanente formado pelo Ministério Público de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil -, contra fraudes em licitações na Prefeitura de Barão de Melgaço.
Foram presos Edézio Correa e seus familiares Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Eleide Maria Correa, Roger Correa da Silva, Jânio Correa da Silva e Waldemar Gil Correa Barros.
O Ministério Público informou que as prisões são temporárias, tendo prazo de 5 dias e podendo ser prorrogadas por mais 5 dias. Porém, ainda não houve pedido de conversão em prisão preventiva.
Conforme investigações, a atuação do grupo formado por um núcleo familiar liderado por Edézio Correa, pode ter movimentado R$ 1.8 bilhão nos últimos cinco anos por meio de prestação de serviços para mais de 100 prefeituras e Câmaras municipais como fornecimento de combustível, locação de veículos e máquinas, fornecimento de material de construção até produtos e serviços médico-hospitalares.
O Naco levantou ainda, a partir dos cruzamentos dos dados de parentescos e quadros societários das empresas, um diagrama de vínculos existentes entre as empresas Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda. Os seis alvos da operação aparecem como proprietários dessas empresas que prestavam serviços às prefeituras e Câmaras Municipais.