Recursos foram repassados pelos diretórios nacionais para a campanha cujo limite de gastos foi definido em R$ 13,3 milhões
Conteúdo/ODOC – Os principais candidatos à Prefeitura de Cuiabá começam a revelar os recursos que estão movimentando em suas campanhas para as eleições de 2024. Eduardo Botelho (União Brasil) é o que mais recebeu até o momento, com R$ 5 milhões provenientes do Fundo Eleitoral de seu partido.
Lúdio Cabral (PT) declarou ter recebido R$ 654,5 mil da direção nacional do Partido dos Trabalhadores. Já Abílio Brunini (PL) arrecadou até agora R$ 1.911,18, sendo R$ 1 mil de sua própria contribuição e o restante de doações de apoiadores.
No que diz respeito aos gastos de campanha, Botelho já apresentou uma despesa de R$ 102 mil, enquanto Lúdio declarou ter gastado R$ 85,5 mil. Abílio, que vem pedindo contribuições via PIX aos seus apoiadores para financiar sua campanha, espera ainda receber R$ 4,5 milhões dos R$ 24,7 milhões destinados ao PL em Mato Grosso, conforme informado pelo presidente estadual do partido, Ananias Filho.
O candidato Domingos Kennedy (MDB) ainda não divulgou informações sobre arrecadação ou despesas de sua campanha.
Em Cuiabá, o teto de gastos para a campanha de prefeito é de R$ 13,3 milhões, com um limite adicional de R$ 5,3 milhões caso haja segundo turno. Para os candidatos a vereador, o limite de gastos é de R$ 727,9 mil. Esses valores foram ajustados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e estão em conformidade com a legislação eleitoral.
Os candidatos que ultrapassarem esses limites poderão enfrentar multas de até 100% do valor excedido e podem responder por abuso de poder econômico, o que pode resultar em inelegibilidade.
O Fundo Eleitoral deste ano, que distribui recursos públicos para as campanhas, totaliza R$ 4,96 bilhões, um aumento de 145% em relação ao pleito municipal de 2020. O PL é o partido que mais recebeu recursos, com R$ 886 milhões. Em seguida, aparece o PT com R$ 620 milhões, valor que aumenta para R$ 721 milhões devido à Federação com PV e PCdoB. O União Brasil, que resultou da fusão entre PSL e Democratas, recebeu R$ 537 milhões.
Outros partidos também recebem quantias significativas, como o PSD com R$ 420,9 milhões, o PP com R$ 417,2 milhões e o MDB com R$ 404,6 milhões. Partidos menores, como Novo, PRTB e PCB, receberam quantias bem mais modestas, na casa dos R$ 3,4 milhões.
