Assessoria – O candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) afirmou que em apenas seis meses de gestão, seria possível colocar Cuiabá “nos trilhos”. O liberal explicou que com uma gestão séria e que combata a corrupção, Cuiabá poderá criar políticas públicas de verdade e melhorar a vida da população.
“Um município que tem orçamento de aproximadamente R$ 4,5 bilhões, não pode falar em maquiar a cidade para esconder os problemas, temos que criar políticas públicas de verdade, porque é muito dinheiro no orçamento para a cidade estar na situação que se encontra. Só a Saúde de Cuiabá gasta R$ 1,5 bilhão por ano e está nesse caos todo, isso é reflexo de uma péssima gestão”, disparou. “Com uma preparada, em seis meses Cuiabá vai estar voando”, completou.
Brunini destacou ainda que Cuiabá tem crescimento médio de 18% ao ano no orçamento, mas que boa parte deste recurso acaba sendo desviado e gasto de forma errada. A receita estimada para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2025), é de R$ 4,811 bilhões.
“Essa gestão pagou R$ 15 milhões em um software para a saúde, que nunca foi utilizado, teve até operação da polícia para mostrar que a ferramenta não foi utilizada. As pessoas não têm noção do que são R$ 15 milhões em uma ferramenta que nunca foi usada. Dava para fazer 15 km de asfalto, quatro ou cinco bairros da capital poderiam estar 100% asfaltados com um contrato superfaturado, e que foi pago sem nunca ser utilizado”, disparou.
Em maio de 2023, o Gabinete de Intervenção do Estado, que administrava a Saúde da Capital na época, descobriu que a Prefeitura de Cuiabá por meio da Secretaria Municipal de Saúde, comprou um software por quase R$ 15 milhões e que nunca foi usado pela gestão.
O contrato em questão foi firmado em maio de 2022 com a empresa Ikhon Gestão Conhecimento e Tecnologia Ltda, no valor de R$ 14.935.156,00, tendo por objeto a prestação de serviços de sustentação, suporte, manutenção e licenciamento do Sistema SGD (Próton).
Segundo o relatório da intervenção, a prefeitura havia pagado à época R$ 8.036 milhões, mesmo sem nunca ter sido implantado dentro da gestão da Saúde. Outro fator que chamou a atenção da intervenção é que do valor total, R$ 13.440.000,00 (90%) referem-se a 7.000 licenças de uso do sistema, cada uma no valor de R$ 1.920,00.