Na sessão desta quarta-feira (16) na Câmara Municipal de Rondonópolis, o vereador eleito Professor Alikson Reis (Podemos) expressou sua indignação com a falta de ação da Câmara em relação à votação do projeto que garantiria a interferência financeira à Autarquia Municipal de Transporte Coletivo (AMTC). Segundo Alikson, essa demora tem consequências graves para a população, que já começou a sentir os impactos com a redução das linhas de ônibus na tarde de hoje.
O projeto, em discussão desde o dia 10 de setembro, visa permitir que a AMTC mantenha suas operações sem interrupção até fevereiro de 2025. Sem a aprovação da proposta, a autarquia será forçada a reduzir o número de ônibus em circulação, afetando diretamente o transporte público e milhares de passageiros. Alikson Reis, eleito com forte apoio popular, destacou sua revolta diante da postura de alguns parlamentares, incluindo o vereador Ozeas Reis, que, segundo ele, está bloqueando a votação com o pedido de vistas.
“É revoltante ver a postura de certos vereadores, como o Ozeas Reis, que estão travando um projeto crucial para nossa cidade. Quem vai pagar essa conta é a população, que depende do transporte público. Se o projeto tivesse sido aprovado a tempo, a AMTC não precisaria reduzir as linhas e todos os cidadãos continuariam sendo atendidos com dignidade”, afirmou Reis durante seu pronunciamento em vídeo que circula as redes sociais.
A presidência da AMTC já havia informado que, sem a aprovação do projeto, as primeiras linhas a serem cortadas são as da tabela 2, com intervalo de meia hora, e a linha Interbairros, que operará com menos veículos. A redução das chamadas linhas “corujão”, que atendem durante a madrugada, também está prevista.
Alikson Reis concluiu seu discurso fazendo um apelo aos demais vereadores para que agilizem a votação do projeto, antes que mais prejuízos sejam causados aos cidadãos. Ele reforçou seu compromisso em lutar pelos interesses da população e garantir que o transporte público em Rondonópolis continue operando de forma eficiente.
“Essa inércia precisa acabar. O povo de Rondonópolis não pode ser penalizado por falta de decisão política e por birra pessoal”, finalizou o vereador eleito, que já se posiciona como uma voz ativa e crítica na Câmara Municipal.