Abílio Brunini abriu o confronto com críticas duras ao adversário, afirmando que Lúdio, que é médico, foi “covarde e omisso” durante a pandemia de Covid-19. “Você é um médico que não fala da saúde, não fiscaliza a Saúde. Você deixou o povo de Cuiabá à míngua durante a pandemia”, acusou Brunini, destacando que Lúdio “não honra a caneta de médico” e quer a “caneta de prefeito”.
Brunini também associou o nome de Lúdio ao do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), mencionando as investigações envolvendo a gestão municipal. “Eu nunca vi você se posicionar contra Emanuel, sobre as 23 operações policiais na prefeitura, e nem contra o Stopa, que hoje é seu chapa. Você tem coragem de dizer que Emanuel é corrupto e que Stopa é cúmplice?”, provocou o candidato do PL, referindo-se a José Roberto Stopa, atual vice-prefeito e aliado de Lúdio na campanha.
Lúdio Cabral, por sua vez, reagiu às acusações, afirmando que Abílio finge fiscalizar a saúde pública e explora o sofrimento das pessoas. “Quem é omisso é você, que finge que fiscaliza. Você gosta de fazer barraco, grava vídeos na frente das unidades de saúde e vai embora, depois fica no celular vendo quantas curtidas e comentários seu post vai ter”, disparou Lúdio, chamando o oponente de “político de celular”.
O candidato do PT também respondeu às menções sobre Emanuel Pinheiro, acusando Abílio de ser “moralista seletivo”. “Você tem fixação pelo Emanuel. Precisa responder o que o presidente do seu partido ficou falando com ele ao telefone por 12 minutos. Quando quer, fala de corrupção, mas não fala de tudo”, criticou.
O eleitorado cuiabano vai às urnas no domingo (27) para decidir o futuro da cidade.